Os implantes hormonais constituem uma via alternativa ao uso de comprimidos, gel, adesivo e injetáveis para administração de hormônios. Este método foi idealizado há cerca de 4 décadas e tem sido cada vez mais divulgado ao longo dos anos. Considerando as outras vias de terapia hormonal, podemos dizer que o implante apresenta algumas vantagens no quesito segurança, sendo o uso mais restrito pelo fato de necessitar de treinamento especializado para sua inserção e conhecimento técnico para a prescrição adequada dos hormônios disponibilizados por esta via, evitando superdosagem e combinação inadequada de fármacos.
O implante subcutâneo em si é uma cápsula de silástico, semipermeável, que permite a liberação diária do hormônio nele contido de forma gradual e contínua. Os implantes hormonais são pequenos bastonetes bioabsorvíveis que são aplicados sob a pele, geralmente nas regiões do culote ou posterior dos flancos. Ele é um pequeno dispositivo que tem em média meio centímetro, e seus efeitos duram entre seis meses e um ano.
Internamente, eles carregam hormônios que podem variar entre testosterona, estradiol, progesterona, gestrinona, dentre outros. A estrutura de silicone controla de forma segura as doses de hormônio liberadas diariamente pelo implante, proporcionando um tratamento eficaz e minimizando os efeitos colaterais.
Os implantes são aplicados apenas por especialistas capacitados e podem permanecer no corpo mesmo após o período de liberação do medicamento, uma vez que se trata de um material inócuo ao organismo. De forma diferente dos implantes biodegradáveis, em caso de sensibilidade ao princípio ativo ou desistência do tratamento por qualquer motivo, o paciente poderá remover o implante para interromper o seu tratamento a qualquer momento. Assim como na colocação, a remoção também é realizada pelo especialista habilitado.
Os benefícios dos implantes hormonais são de grande importância para o paciente quando feitos da forma correta indicada pelo médico. Eles são uma excelente ferramenta para a reposição hormonal, permitindo que a liberação ocorra gradativamente e de forma automática.
Os implantes podem ser feitos de silicone, nesse caso a substituição deve ocorrer dentro de determinado período que varia entre um ano. E há também um novo modelo, em forma de pellets, e que são totalmente absorvíveis pelo organismo. Quando feitos com indicação médica, os benefícios esperados são:
Os implantes hormonais apresentam várias vantagens em relação aos outros métodos, tem longa duração, você não precisa lembrar de tomar (sem falha humana), a substância é liberada de forma linear, diretamente na corrente sanguínea.
Vamos falar agora um pouco mais sobre cada hormônio e a indicação de uso. Contudo, apenas após uma avaliação médica adequada é possível definir se o uso de implantes deve ser considerado no seu caso e qual hormônio e dose recomendados. Os implantes hormonais são inseridos preferencialmente na região supra glútea, em tecido subcutâneo, sob anestesia local, por um profissional devidamente qualificado. Existem implantes de diferentes tipos de hormônios, que são usados conforme a indicação para cada paciente.
Os hormônios são prescritos por um médico especialista, que após uma consulta detalhada, exame físico e avaliação de exames laboratoriais, indicará a melhor opção de tratamento. Cada paciente tem um quadro específico de sintomas e, portanto, merece uma combinação de hormônios feita exatamente para ela, de maneira individualizada. Veja a seguir os tipos de hormônios:
Indicada para tratamento de doenças como endometriose, mioma uterino e TPM. Pode ser usada como método contraceptivo ou também para tratamento da menopausa. Esta substância ficou conhecida como “chip da beleza” por oferecer resultados estéticos relacionados a ganho de massa magra.
Todavia, este termo não é adequado pois o uso da Gestrinona tem finalidade de tratamento médico e os resultados estéticos são secundários ao objetivo principal: tratar uma doença. Como toda medicação apresenta efeitos colaterais e deve ser ponderado o custo-benefício para sua administração.
Este é o hormônio feminino que pode ser associado a outros como gestrinona, testostosterona, nestorone com finalidade de equilibrar os efeitos hormonais no corpo da mulher. Esta associação visa minimizar efeitos colaterais, ajustar a deficiência deste hormônio, especialmente em mulheres acima de 40 anos.
Não é usado isoladamente, pois a associação com outro hormônio equilibra a ação do estradiol, especialmente no endométrio, camada interna do útero, evitando assim sangramentos indesejados e estímulo hormonal excessivo na cavidade uterina.
Este hormônio é conhecido erroneamente como exclusivamente masculino. Contudo, as mulheres também produzem testosterona em doses menores que os homens. Este hormônio está especialmente elevado no período fértil da mulher. Em outras fases e com uso de contraceptivo hormonal, há um bloqueio da produção de testosterona e esta redução está frequentemente associada com a queda de libido feminina. Com o passar dos anos há uma queda progressiva da produção hormonal global.
Os implantes possibilitam personalizar a dose necessária para cada paciente de acordo com os sintomas apresentados. O implante de testosterona não tem a finalidade de anabolizante ou masculinizante. O objetivo é ajustar a dose deste hormônio para níveis fisiológicos para oferecer qualidade de vida para mulher. A deficiência de testosterona está relacionada com queda da libido, desânimo e humor depressivo. Todavia, é muito importante investigar doenças que levam a sintomas similares a falta de testosterona.
Este hormônio pode ser usado por mulheres que amamentam e, ao contrário dos demais implantes que tem duração de 1 ano, este dura 6 meses. Está indicado como contraceptivo e para tratamento de doenças como Endometriose e Síndrome dos Ovários Policísticos. Frequentemente é associado a testosterona e estradiol para promover um menor equilíbrio hormonal e evitar sangramento irregular.
Dentre os hormônios disponíveis este tem seu uso mais restrito e está indicado em associação com outros hormônios para equilibrar a ação no endométrio (camada interna do útero). Ao contrário de outros hormônios, se usado isoladamente, a maioria absoluta das mulheres apresenta ciclos menstruais mensais. Portanto, não está indicado com a finalidade de bloqueio menstrual.
A inserção é um procedimento médico realizado em consultório, onde colocamos os implantes embaixo da pele com anestesia local. Não há necessidade de repouso nem outras restrições, permanecendo na pele apenas um pequeno curativo. Os implantes não devem ser utilizados para finalidade estética, mas podem ser uma opção de tratamento ginecológico para condições como a endometriose, adenomiose, miomas, TPM, reposição hormonal da menopausa, ou mesmo como método anticoncepcional.
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